No soar das 12 badaladas de uma noite qualquer...
Era 00:00, a chuva inundava a cidade e seus pensamentos, tudo o que ele conseguia ouvir era o som da chuva batendo na janela e o eco daquela conversa...
Não sabia como seria a partir dali, talvez tudo mudasse ou nada sairia do lugar.
O sono traz paz, mas a falta dele é perturbador, os olhos ficam arregalados ao fluir da noite, olham para todos os cantos procurando por você, procurado por seus olhos neste quarto escuro.
Não consigo dormir, então vou escrever... Junção de palavras, frases e assim esse texto vai se formando, assim vou te formando em palavras, nas minhas palavras.
As únicas palavras que vem a minha mente são as que ela tinha dito naquela noite e nem o lápis consegue descrever...
Onde será que eu deixei a borracha? Porque não consigo apagar tudo o que há de você em mim.
Tentei ler, porém, quanto mais avançava na leitura menos sabia o que lia, nem mesmo ouvir música consegui, não conseguia parar de pensar nela, não conseguia parar de pensar em tudo que ela dissera, em tudo o que tinha curiosidade de saber nela! Mas, não podia, era errado.
Quanto mais penso, mais a quero, quanto mais procuro, mais a desejo e quando mais tento esquecer, mais me faço lembrar.
Já passavam das 2:00 da manhã
- Nossa!
Pensou ao olhar o relógio e se dar conta de que enquanto pensava nela e nas coisas entre eles o tempo havia se perdido...
Ele precisava dela, mas ela pertencia a outra realidade.
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