It Ends With Us (É Assim Que Acaba) - Colleen Hoover
Oioi gente, como vocês estão? Espero que todos bem! Hoje vou trazer mais uma resenha do projeto #12mesescomColleenHoover, esse foi o livro lido em Junho e foi um dos mais pesados pra mim. Bora conferir?
Ficha Técnica:
- Autora: Colleen Hover
- Tradução: Priscila Catao
- Editora: Galera Records
- Ano: 2018
- Paginas: 368 (Dividido em 35 capítulos + Epílogo + Nota da Autora)
Sinopse:
Um romance sobre a força necessária para fazer as escolhas corretas nas situações mais difíceis. Lily nem sempre teve uma vida fácil, mas isso nunca a impediu de trabalhar arduamente para conquistar a vida tão sonhada. Ela percorreu um longo caminho desde a infância, em uma cidadezinha no Maine: se formou em marketing, mudou para Boston e abriu a própria loja. Então, quando se sente atraída por um lindo neurocirurgião chamado Ryle Kincaid, tudo parece perfeito demais para ser verdade. Ryle é confiante, teimoso, talvez até um pouco arrogante.
Ele também é sensível, brilhante e se sente atraído por Lily. Porém, sua grande aversão a relacionamentos é perturbadora. Além de estar sobrecarregada com as questões sobre seu novo relacionamento, Lily não consegue tirar Atlas Corrigan da cabeça ― seu primeiro amor e a ligação com o passado que ela deixou para trás. Ele era seu protetor, alguém com quem tinha grande afinidade.
Quando Atlas reaparece de repente, tudo que Lily construiu com Ryle fica em risco. Com um livro ousado e extremamente pessoal, Colleen Hoover conta uma história arrasadora, mas também inovadora, que não tem medo de discutir temas como abuso e violência doméstica. Uma narrativa inesquecível sobre um amor que custa caro demais.
Começo essa resenha avisando sobre os gatilhos do livro: agressão física, abuso psicológico e sexual.
Lily Bloom tem 23 anos, ela é formada em Marketing e está morando em Boston há dois anos. Seu pai acabou de falecer, então ela precisou ir até sua cidade natal, em Maine, para o enterro dele e fazer o discurso fúnebre que sua mãe tanto quis que ela fizesse. Após retornar de lá, ela precisa de um lugar para pensar sobre as últimas 12h de sua vida, então pelo Google Earth ela encontra um prédio de 12 andares e vai até o telhado para espairecer. Enquanto ela estava sentada no parapeito, apreciando o ar gélido e o céu límpido, a porta que dá acesso ao telhado foi escancarada e alguém entra com passos apressados.
Ryle Kincaid é um lindo neurocirurgião, ele é morador do prédio em que Lily está e perdeu um paciente de 5 anos na mesa de cirurgia naquele dia e desconta toda sua frustração chutando uma cadeira, até então, ele não tinha notado a presença da garota e quando percebe, fica tenso ao ver onde ela está sentada, á primeira impressão, ele acha que ela vai pular e pede para que ela desça de onde está, ela faz o que ele pede e eles começam a conversar.
Logo de cara eles têm uma conexão muito forte, Lily conta sobre seu pai, como ele era, o falecimento e seu discurso fúnebre, o sonho de abrir uma Floricultura e sobre Atlas, seu amor de juventude. Ryle conta sobre sua mãe não gostar de sua profissão, sua repulsa por relacionamentos, a escolha de não ter filhos. A conversa deles pende para um nível mais íntimo, mas o celular dele toca e aquele momento acaba.
Seis meses depois, Lily compra um lugar para realizar seu sonho de abrir a Floricultura e com isso ela conhece Allysa, uma moça rica, simpática, super simples e para a sua surpresa, irmã mais velha de Ryle Kincaid.
O livro é dividido em duas partes, vamos colocar assim: parte 1 - rosas e parte 2 - espinhos.
No início (a parte das rosas) é aquele clichê que todo mundo ama, Ryle tem aversão a relacionamentos, mas não consegue ficar longe de Lily e ela só dá o que ele quer, quando tem a certeza que não vai ser só sexo casual. Alyssa se torna sua melhor amiga, a Floricultura está um sucesso e tudo está muito bem. Conforme a vida da Lily prospera lindamente, somos levados ao passado dela, através de diários que ela tem guardado e resolve relê-los, então descobrimos mais sobre sua infância, seus pais e Atlas.
Na segunda parte do livro (os espinhos), a história muda. Ela descobre que Atlas está muito próximo dela e isso põe o que tem com Ryle na corda bamba. Mas o pior é ela descobrir que o neurocirurgião bonitão, que mudou seus ideais para ficar com ela é como seu pai e Atlas também percebe isso. Durante o livro, Allysa tenta explicar o comportamento do irmão com um acontecimento que traumatizou ele na infância e por um tempo, a justificativa até funciona, mas quando a situação se repete, não adianta mais.
A história avança, o caos se instaura, tudo o que estava maravilhoso, começa a se quebrar, Lily foge para a casa de Atlas e descobre que está grávida de Ryle e ela precisa tomar uma decisão mediante a notícia da gravidez. Quando Ryle fica ciente de que vai ser pai, ele muda seu comportamento, mas quem faz uma vez, pode fazer sempre. Lily permite a reaproximação do rapaz durante a gestação, mas não lhe dá a resposta que tanto espera, porque a lembrança do que seu pai fizera com a sua mãe e do que ele foi capaz de fazer com ela, pesam na balança.
Como eu sempre digo, a Colleen aborda assuntos polêmicos e esse livro foi tão pesado pra mim, que em determinadas partes, eu parava de ler, dava um tempo e voltava depois. Foi incrível o modo como ela abordou a violência doméstica, é um livro que responde de várias formas aquela pergunta que todos fazem de "por que não vai embora?", ela mostra o quanto isso deixa marcas em uma família e o quanto essas marcas pesam depois.
Ler a última parte do livro (as notas da autora) me destruiu, porque essas poucas páginas nos faz olhar o restante do livro com outros olhos e não se deixe enganar pela capa bonita e fofinha, Lily nos ensina da pior maneira que uma mulher pode ensinar, que perder, também é ganhar.
Ele também é sensível, brilhante e se sente atraído por Lily. Porém, sua grande aversão a relacionamentos é perturbadora. Além de estar sobrecarregada com as questões sobre seu novo relacionamento, Lily não consegue tirar Atlas Corrigan da cabeça ― seu primeiro amor e a ligação com o passado que ela deixou para trás. Ele era seu protetor, alguém com quem tinha grande afinidade.
Quando Atlas reaparece de repente, tudo que Lily construiu com Ryle fica em risco. Com um livro ousado e extremamente pessoal, Colleen Hoover conta uma história arrasadora, mas também inovadora, que não tem medo de discutir temas como abuso e violência doméstica. Uma narrativa inesquecível sobre um amor que custa caro demais.
📑
Lily Bloom tem 23 anos, ela é formada em Marketing e está morando em Boston há dois anos. Seu pai acabou de falecer, então ela precisou ir até sua cidade natal, em Maine, para o enterro dele e fazer o discurso fúnebre que sua mãe tanto quis que ela fizesse. Após retornar de lá, ela precisa de um lugar para pensar sobre as últimas 12h de sua vida, então pelo Google Earth ela encontra um prédio de 12 andares e vai até o telhado para espairecer. Enquanto ela estava sentada no parapeito, apreciando o ar gélido e o céu límpido, a porta que dá acesso ao telhado foi escancarada e alguém entra com passos apressados.
Ryle Kincaid é um lindo neurocirurgião, ele é morador do prédio em que Lily está e perdeu um paciente de 5 anos na mesa de cirurgia naquele dia e desconta toda sua frustração chutando uma cadeira, até então, ele não tinha notado a presença da garota e quando percebe, fica tenso ao ver onde ela está sentada, á primeira impressão, ele acha que ela vai pular e pede para que ela desça de onde está, ela faz o que ele pede e eles começam a conversar.
Logo de cara eles têm uma conexão muito forte, Lily conta sobre seu pai, como ele era, o falecimento e seu discurso fúnebre, o sonho de abrir uma Floricultura e sobre Atlas, seu amor de juventude. Ryle conta sobre sua mãe não gostar de sua profissão, sua repulsa por relacionamentos, a escolha de não ter filhos. A conversa deles pende para um nível mais íntimo, mas o celular dele toca e aquele momento acaba.
Seis meses depois, Lily compra um lugar para realizar seu sonho de abrir a Floricultura e com isso ela conhece Allysa, uma moça rica, simpática, super simples e para a sua surpresa, irmã mais velha de Ryle Kincaid.
O livro é dividido em duas partes, vamos colocar assim: parte 1 - rosas e parte 2 - espinhos.
No início (a parte das rosas) é aquele clichê que todo mundo ama, Ryle tem aversão a relacionamentos, mas não consegue ficar longe de Lily e ela só dá o que ele quer, quando tem a certeza que não vai ser só sexo casual. Alyssa se torna sua melhor amiga, a Floricultura está um sucesso e tudo está muito bem. Conforme a vida da Lily prospera lindamente, somos levados ao passado dela, através de diários que ela tem guardado e resolve relê-los, então descobrimos mais sobre sua infância, seus pais e Atlas.
Na segunda parte do livro (os espinhos), a história muda. Ela descobre que Atlas está muito próximo dela e isso põe o que tem com Ryle na corda bamba. Mas o pior é ela descobrir que o neurocirurgião bonitão, que mudou seus ideais para ficar com ela é como seu pai e Atlas também percebe isso. Durante o livro, Allysa tenta explicar o comportamento do irmão com um acontecimento que traumatizou ele na infância e por um tempo, a justificativa até funciona, mas quando a situação se repete, não adianta mais.
A história avança, o caos se instaura, tudo o que estava maravilhoso, começa a se quebrar, Lily foge para a casa de Atlas e descobre que está grávida de Ryle e ela precisa tomar uma decisão mediante a notícia da gravidez. Quando Ryle fica ciente de que vai ser pai, ele muda seu comportamento, mas quem faz uma vez, pode fazer sempre. Lily permite a reaproximação do rapaz durante a gestação, mas não lhe dá a resposta que tanto espera, porque a lembrança do que seu pai fizera com a sua mãe e do que ele foi capaz de fazer com ela, pesam na balança.
Como eu sempre digo, a Colleen aborda assuntos polêmicos e esse livro foi tão pesado pra mim, que em determinadas partes, eu parava de ler, dava um tempo e voltava depois. Foi incrível o modo como ela abordou a violência doméstica, é um livro que responde de várias formas aquela pergunta que todos fazem de "por que não vai embora?", ela mostra o quanto isso deixa marcas em uma família e o quanto essas marcas pesam depois.
Ler a última parte do livro (as notas da autora) me destruiu, porque essas poucas páginas nos faz olhar o restante do livro com outros olhos e não se deixe enganar pela capa bonita e fofinha, Lily nos ensina da pior maneira que uma mulher pode ensinar, que perder, também é ganhar.
📑
Amores, por hoje é isso, eu espero
que tenham gostado das resenhas desse mês!
que tenham gostado das resenhas desse mês!
Até o fim da semana tem mais e se forem
ler esse livro, não se esqueçam dos gatilhos!
2 Beijos ❤❤
ler esse livro, não se esqueçam dos gatilhos!
2 Beijos ❤❤
Um trechinho pra deixar vocês curiosos:
"Às vezes, as coisas mais importantes na vida
de uma pessoa são as que mais a magoam.
E, para superar essa mágoa, precisa cortar
todas as extensões que a prendem a essa dor.
0 comments